Final II
E me encontro perdido
no meio do nada.
Meu abrigo agora
voa aos pedaços
junto com o vento.
O que sobrou é
pequeno e leve
demais para se carregar.
Por isso me deixam
sozinho.
03 de Janeiro de 2008.
terça-feira, 24 de dezembro de 2013
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
Poema nº 190
Poema nº 190
Vem me fazer sorrir
que hoje eu não quero desgraça.
Ao teu lado
todo dia é carnaval,
toda noite é fantasia,
na ilusão de ser feliz nos teus braços.
Não sei porque
eu tenho a sensação que te conheço,
mesmo com a certeza
de não te conhecer.
Nos teus olhos
fundos e frios
eu nem me atrevo a me perder.
E me dá um nó na garganta,
esse medo de te querer.
01 de Maio de 2013.
Vem me fazer sorrir
que hoje eu não quero desgraça.
Ao teu lado
todo dia é carnaval,
toda noite é fantasia,
na ilusão de ser feliz nos teus braços.
Não sei porque
eu tenho a sensação que te conheço,
mesmo com a certeza
de não te conhecer.
Nos teus olhos
fundos e frios
eu nem me atrevo a me perder.
E me dá um nó na garganta,
esse medo de te querer.
01 de Maio de 2013.
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
Me perco
Me perco
Me perco pensando em você.
Preferiria me perder em teus braços.
Me perco pensando em você.
As vezes não me acho.
Me perco pensando em você.
E aos poucos te afasto.
Me perco pensando em você.
Já não sei o que faço.
Me perco pensando em você.
Te perco, eu falho.
28 de Novembro de 2013.
Me perco pensando em você.
Preferiria me perder em teus braços.
Me perco pensando em você.
As vezes não me acho.
Me perco pensando em você.
E aos poucos te afasto.
Me perco pensando em você.
Já não sei o que faço.
Me perco pensando em você.
Te perco, eu falho.
28 de Novembro de 2013.
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
Super Nova Eu
Super Nova Eu
Eu, um descontrole completo.
Pequena demais pra tanto que cabe em mim.
Um infinito de coisas contraditórias
que se colidem, que explodem.
E que formam super novas tão brilhantes,
E que formam buracos negros sem fim.
Dentro de mim,
outro universo.
Um tempo de Plank ou um bilhão de séculos.
O espaço, ora menor que um átomo, ora em constante expansão.
Na velocidade da luz ou na inerte solidão.
13 de Novembro de 2013.
Eu, um descontrole completo.
Pequena demais pra tanto que cabe em mim.
Um infinito de coisas contraditórias
que se colidem, que explodem.
E que formam super novas tão brilhantes,
E que formam buracos negros sem fim.
Dentro de mim,
outro universo.
Um tempo de Plank ou um bilhão de séculos.
O espaço, ora menor que um átomo, ora em constante expansão.
Na velocidade da luz ou na inerte solidão.
13 de Novembro de 2013.
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Poema nº 173
Poema nº 173
Sofre,
mas nem sente.
A dor já faz parte da sua vida.
As lágrimas que enchem os olhos,
são as mesmas que enchem a alma.
O coração as vezes sente,
mas nunca se sente vazio.
Porque o amor é a dor que lhe cabe.
14 de Julho de 2012.
Sofre,
mas nem sente.
A dor já faz parte da sua vida.
As lágrimas que enchem os olhos,
são as mesmas que enchem a alma.
O coração as vezes sente,
mas nunca se sente vazio.
Porque o amor é a dor que lhe cabe.
14 de Julho de 2012.
segunda-feira, 14 de outubro de 2013
Angustia
Angustia
poço fundo,
eu me atiro no escuro.
água salgada,
me afogo em minhas lágrimas.
Tão profundo
quantos os olhos que me olham sem amor.
Eu tento lutar enquanto afundo.
Minha vida é o que vejo,
e passam entre meus dedos
tudo o que havia de bom pra mim.
Envelheço cem anos,
não há fundo.
Então desisto e sucumbo.
14 de Outubro de 2013
poço fundo,
eu me atiro no escuro.
água salgada,
me afogo em minhas lágrimas.
Tão profundo
quantos os olhos que me olham sem amor.
Eu tento lutar enquanto afundo.
Minha vida é o que vejo,
e passam entre meus dedos
tudo o que havia de bom pra mim.
Envelheço cem anos,
não há fundo.
Então desisto e sucumbo.
14 de Outubro de 2013
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
Muy bien
Muy Bien
Sí, fue a la primera vista.
Así que te vi, yo supe que todo se quedaría bien.
Después te veía en esquinas, en calles y plazas.
Yo me sentía muy bien, muy bien, muy bien.
Porque todo está muy bien.
Y se fueran los días, las noches vacías.
Hasta que tú me viste también.
Ahora me gusta la vida, no hay más porque llorar.
Ya que todo está muy bien, muy bien, muy bien.
Porque todo está muy bien.
Algum dia de algum mês entre 2007 e 2009.
Sí, fue a la primera vista.
Así que te vi, yo supe que todo se quedaría bien.
Después te veía en esquinas, en calles y plazas.
Yo me sentía muy bien, muy bien, muy bien.
Porque todo está muy bien.
Y se fueran los días, las noches vacías.
Hasta que tú me viste también.
Ahora me gusta la vida, no hay más porque llorar.
Ya que todo está muy bien, muy bien, muy bien.
Porque todo está muy bien.
Algum dia de algum mês entre 2007 e 2009.
segunda-feira, 30 de setembro de 2013
187
Poema nº 187
Eu perco o veio das palavras
que se encontram
tão tristes e tão entrelaçadas
dentro do meu mundo
que hoje parece um porão.
Acordo, noite.
Durmo, dia.
Sinto de longe o cheiro
da tempestade que se aproxima.
Tenho tanto medo
que me afogo por antecipação.
01 de Agosto de 2013.
Eu perco o veio das palavras
que se encontram
tão tristes e tão entrelaçadas
dentro do meu mundo
que hoje parece um porão.
Acordo, noite.
Durmo, dia.
Sinto de longe o cheiro
da tempestade que se aproxima.
Tenho tanto medo
que me afogo por antecipação.
01 de Agosto de 2013.
domingo, 29 de setembro de 2013
148
Poema nº 148
Parte de mim
em fogo
queima a alma.
Que parte de mim
em água, apaga.
Essa dor que não
mata, fortalece.
Já quase não sinto nada
sobre a pele escalpelada
que me reveste.
24 de Maio de 2010.
Parte de mim
em fogo
queima a alma.
Que parte de mim
em água, apaga.
Essa dor que não
mata, fortalece.
Já quase não sinto nada
sobre a pele escalpelada
que me reveste.
24 de Maio de 2010.
segunda-feira, 26 de agosto de 2013
Prece
Prece
Noite de Lua
Sábado sereno
beijo tua pele nua,
devoto de tua doçura,
faço uma dúzia de juras.
Ajoelhado a meu ídolo, tu,
sussurros são minhas rezas,
dedicadas a Afrodite, Selene e Eros.
Teu cheiro, erva enebriante.
Teu corpo, meu santuário.
O prazer, um relicário.
Gemidos, orações e mantras.
Nossa essência, uma alma em transe.
O êxtase místico.
Em mim o ciclo da trindade:
Shiva, Brahma e Vishnu.
(Re)Nascer a teus olhos.
Viver sob seus encantos.
Morrer em teus braços.
Transcender a eternidade.
17 de Agosto de 2013.
Noite de Lua
Sábado sereno
beijo tua pele nua,
devoto de tua doçura,
faço uma dúzia de juras.
Ajoelhado a meu ídolo, tu,
sussurros são minhas rezas,
dedicadas a Afrodite, Selene e Eros.
Teu cheiro, erva enebriante.
Teu corpo, meu santuário.
O prazer, um relicário.
Gemidos, orações e mantras.
Nossa essência, uma alma em transe.
O êxtase místico.
Em mim o ciclo da trindade:
Shiva, Brahma e Vishnu.
(Re)Nascer a teus olhos.
Viver sob seus encantos.
Morrer em teus braços.
Transcender a eternidade.
17 de Agosto de 2013.
sábado, 17 de agosto de 2013
Ofegantes
Poema nº 156
Tal virilidade
que penetra
a doçura
num ritmo
que evoca
uma música
de uma nota só.
Já cansado
então o êxtase
invade a alma.
05 de Novembro de 2011.
Ofegante
Não me importa a vida
quando o calor do teu abraço
esquenta meu corpo.
Quando tuas mãos suadas
acariciam minhas coxas.
Quando teus lábios trêmulos
percorrem meu pescoço.
Quem me importa a vida
quando nós nos amamos?
03 de Agosto de 2004.
Tal virilidade
que penetra
a doçura
num ritmo
que evoca
uma música
de uma nota só.
Já cansado
então o êxtase
invade a alma.
05 de Novembro de 2011.
Ofegante
Não me importa a vida
quando o calor do teu abraço
esquenta meu corpo.
Quando tuas mãos suadas
acariciam minhas coxas.
Quando teus lábios trêmulos
percorrem meu pescoço.
Quem me importa a vida
quando nós nos amamos?
03 de Agosto de 2004.
sábado, 3 de agosto de 2013
Embriaguez
Embriaguez
Minha mão,
tua nuca.
Dois lábios trôpegos
que se encontram
no meio da noite escura.
Os teus braços,
a minha cintura.
Dois corpos sôfregos
que se entregam
numa cama nua.
Meu coração,
tua respiração.
Dois pares de olhos que se cruzam
e um gemido seco
que atravessa a noite nua.
05 de Novembro de 2011.
Minha mão,
tua nuca.
Dois lábios trôpegos
que se encontram
no meio da noite escura.
Os teus braços,
a minha cintura.
Dois corpos sôfregos
que se entregam
numa cama nua.
Meu coração,
tua respiração.
Dois pares de olhos que se cruzam
e um gemido seco
que atravessa a noite nua.
05 de Novembro de 2011.
sexta-feira, 19 de julho de 2013
Festa
Festa
Ei, amanhã tem brincadeira.
Depois da festa tudo vai virar sujeira.
E as risadas vão acabar.
Ei, daqui pra frente tudo é complicado.
Não tem mais música, bolo ou palhaço.
A fantasia vai acabar.
08 de Novembro de 2004.
Ei, amanhã tem brincadeira.
Depois da festa tudo vai virar sujeira.
E as risadas vão acabar.
Ei, daqui pra frente tudo é complicado.
Não tem mais música, bolo ou palhaço.
A fantasia vai acabar.
08 de Novembro de 2004.
quarta-feira, 10 de julho de 2013
Chuva de Amaralina
Chuva de Amaralina
É a chuva de Amaralina.
Minha doce e pequena menina.
Tão pura e tão branca
quanto a pele que lhe cobre
a carne macia.
É a chuva que traz a vida.
Porque é a chuva de Amaralina.
Tão pura e tão branca
quanto a pele que lhe cobre
a carne macia.
07 de Dezembro de 2008.
É a chuva de Amaralina.
Minha doce e pequena menina.
Tão pura e tão branca
quanto a pele que lhe cobre
a carne macia.
É a chuva que traz a vida.
Porque é a chuva de Amaralina.
Tão pura e tão branca
quanto a pele que lhe cobre
a carne macia.
07 de Dezembro de 2008.
quinta-feira, 4 de julho de 2013
Sacanagem
Sacanagem
Ela tem que
sentar e esperar.
Ela tem que
sentar e esperar.
Faz de saco,
sacanagem;
Do seu carro,
carruagem;
Tão esperta,
no quintal.
Tem no rito,
um ritual.
Ela tem que
sentar e esperar.
Ela tem que
sentar e esperar.
Sua mala,
é malandragem;
É moleque,
molecagem.
Ela sempre me espera
com o jornal;
É a rosa
do meu roseiral.
12 de Abril de 2009.
Ela tem que
sentar e esperar.
Ela tem que
sentar e esperar.
Faz de saco,
sacanagem;
Do seu carro,
carruagem;
Tão esperta,
no quintal.
Tem no rito,
um ritual.
Ela tem que
sentar e esperar.
Ela tem que
sentar e esperar.
Sua mala,
é malandragem;
É moleque,
molecagem.
Ela sempre me espera
com o jornal;
É a rosa
do meu roseiral.
12 de Abril de 2009.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
Poema sem importância
Poema sem importância
Ando por aqui
sentindo inveja de
carros enfeitados.
flores coloridas,
noites de mudança.
Imaginando que eles fossem eu,
imagino a minha importância.
Ando por aqui
meio frustrada.
Palavras não escritas
também são silêncios
que sufocam a esperança.
Imaginando que foram escritas pra mim,
imagino a minha importância.
28 de Junho de 2013.
Ando por aqui
sentindo inveja de
carros enfeitados.
flores coloridas,
noites de mudança.
Imaginando que eles fossem eu,
imagino a minha importância.
Ando por aqui
meio frustrada.
Palavras não escritas
também são silêncios
que sufocam a esperança.
Imaginando que foram escritas pra mim,
imagino a minha importância.
28 de Junho de 2013.
terça-feira, 25 de junho de 2013
A Gaveta IV
A GAVETA IV
Uma só gaveta.
Dentre dantas numa cômoda.
Uma só gaveta,
Indiferente e tão incômoda.
Era só uma peça.
Mais um móvel entre tantos.
Uma coisa sem fundo,
Lotada em tantos prantos.
Gaveta na mesa, guarda-roupas ou escrivaninha.
Lembrança temporã, colorida e azevinha.
Peça inútil em que escondo: vida, sombra e imensidão;
Decorativa gavetinha, de alegria, choro, solidão.
Que tens de tão especial, gaveta marrom?
Que tens que abre e fecha fazendo o mesmo som?
Que de diferente há em ti,
Que não coloquei do que há em mim?
Uma só gaveta.
Dentre dantas numa cômoda.
Uma só gaveta,
Indiferente e tão incômoda.
Era só uma peça.
Mais um móvel entre tantos.
Uma coisa sem fundo,
Lotada em tantos prantos.
Gaveta na mesa, guarda-roupas ou escrivaninha.
Lembrança temporã, colorida e azevinha.
Peça inútil em que escondo: vida, sombra e imensidão;
Decorativa gavetinha, de alegria, choro, solidão.
Que tens de tão especial, gaveta marrom?
Que tens que abre e fecha fazendo o mesmo som?
Que de diferente há em ti,
Que não coloquei do que há em mim?
19 de Maio de 2013.
-Fabiano Gozzo (e Karina Carrasqueira)
terça-feira, 18 de junho de 2013
A Gaveta III
A GAVETA III
Uma gaveta,
em um móvel,
no meio da sala.
Uma gaveta torta, manca
que guarda o passado
como se tivesse um cadeado.
Na gaveta eu esqueço as lembranças.
Na gaveta eu enterro o passado.
Uma gaveta tão antiga,
tão pesada, tão ranzinza.
Uma gaveta de madeira,
alma alva,
áurea cinza.
Era só uma gaveta
para quem via de fora.
Lá dentro meu universo.
Lá dentro minhas respostas.
19 de Maio de 2013.
- Karina Carrasqueira (e Fabiano Gozzo)
Uma gaveta,
em um móvel,
no meio da sala.
Uma gaveta torta, manca
que guarda o passado
como se tivesse um cadeado.
Na gaveta eu esqueço as lembranças.
Na gaveta eu enterro o passado.
Uma gaveta tão antiga,
tão pesada, tão ranzinza.
Uma gaveta de madeira,
alma alva,
áurea cinza.
Era só uma gaveta
para quem via de fora.
Lá dentro meu universo.
Lá dentro minhas respostas.
19 de Maio de 2013.
- Karina Carrasqueira (e Fabiano Gozzo)
segunda-feira, 10 de junho de 2013
A Gaveta II
A Gaveta II
Era só uma gaveta
numa cômoda de madeira
Uma gaveta entre outras quatro,
Nem muito em cima,
nem muito embaixo.
Ela está cheia de saudades.
Ela está cheia de lembranças.
A gaveta parece não saber o tamanho
da sua importância.
Uma gaveta não normal.
O que te faz especial?
É que lá dentro tem tudo o que preciso.
Lá dentro tem amor e carinho.
A gaveta não é só uma gaveta
ela tem um destino.
Ela guarda as lembranças que
preenchem o meu vazio.
19 de Maio de 2013.
-Karina Carrasqueira (e Fabiano Gozzo)
Era só uma gaveta
numa cômoda de madeira
Uma gaveta entre outras quatro,
Nem muito em cima,
nem muito embaixo.
Ela está cheia de saudades.
Ela está cheia de lembranças.
A gaveta parece não saber o tamanho
da sua importância.
Uma gaveta não normal.
O que te faz especial?
É que lá dentro tem tudo o que preciso.
Lá dentro tem amor e carinho.
A gaveta não é só uma gaveta
ela tem um destino.
Ela guarda as lembranças que
preenchem o meu vazio.
19 de Maio de 2013.
-Karina Carrasqueira (e Fabiano Gozzo)
segunda-feira, 3 de junho de 2013
A Gaveta I
A Gaveta I
É só uma gaveta,
numa cômoda de madeira.
A terceira de cima para baixo,
com o puxador quebrado.
Ela tem cheiro de coisa velhas.
Ela tem cheiro de lembrança.
A gaveta não sabe, mas ela
só guarda coisas sem muita importância.
A gaveta é só mais uma gaveta.
Marrom por fora,
por dentro branca.
No meio de outras quatro.
Velha e torta,
entre outras tantas.
A gaveta, antes árvore,
hoje peça de mobiliário
mantem a altivez,
talvez pense
que é ela quem decida
se abre ou não abre.
É só uma gaveta,
numa cômoda de madeira.
A terceira de cima para baixo,
com o puxador quebrado.
Ela tem cheiro de coisa velhas.
Ela tem cheiro de lembrança.
A gaveta não sabe, mas ela
só guarda coisas sem muita importância.
A gaveta é só mais uma gaveta.
Marrom por fora,
por dentro branca.
No meio de outras quatro.
Velha e torta,
entre outras tantas.
A gaveta, antes árvore,
hoje peça de mobiliário
mantem a altivez,
talvez pense
que é ela quem decida
se abre ou não abre.
17 de Abril de 2013
sexta-feira, 17 de maio de 2013
Amor
Amor
Eu te amo
como se fosse sexta-feira
com vontade de te querer
mais a cada dia.
Eu te amo
com coragem e com sonhos
com defeitos e com poesias.
Eu te amo
como a se fosse a Lua Cheia
que cresce e que míngua.
Eu te amo
com muito medo
de te perder
pela escura estrada da vida.
17 de Maio de 2013.
Eu te amo
como se fosse sexta-feira
com vontade de te querer
mais a cada dia.
Eu te amo
com coragem e com sonhos
com defeitos e com poesias.
Eu te amo
como a se fosse a Lua Cheia
que cresce e que míngua.
Eu te amo
com muito medo
de te perder
pela escura estrada da vida.
17 de Maio de 2013.
terça-feira, 7 de maio de 2013
Poema nº 181
Poema nº 181
Eu sou uma brisa que passou.
Sou fios de cabelo
por entre os dedos.
Eu sou o "adeus"
que você nunca falou.
Eu sou seus erros.
Eu te protejo,
eu me exponho.
Sou eu quem morre,
você quem mata.
Eu sou você
diante do espelho.
Eu sou a brisa
que passa.
20 de Abril de 2013.
Eu sou uma brisa que passou.
Sou fios de cabelo
por entre os dedos.
Eu sou o "adeus"
que você nunca falou.
Eu sou seus erros.
Eu te protejo,
eu me exponho.
Sou eu quem morre,
você quem mata.
Eu sou você
diante do espelho.
Eu sou a brisa
que passa.
20 de Abril de 2013.
terça-feira, 16 de abril de 2013
Beija-flor
Beija-flor
Beija, beija, Beija-flor.
A cada flor um novo beijo;
A cada beijo um novo amor.
Não, não chores, por favor!
Pra cada desejo uma lágrima;
Pra casa lágrima uma dor.
Beija-flor, diz pra mim
por que voas tão depressa?
Não reparaste na flor do cabelo da menina,
nem nas margaridas do vestido de Isabela.
Querido Beija-flor,
tua vida é tão bela.
Leva-me contigo, por favor.
Dá-me asas de libélula.
12 de Julho de 2004.
Beija, beija, Beija-flor.
A cada flor um novo beijo;
A cada beijo um novo amor.
Não, não chores, por favor!
Pra cada desejo uma lágrima;
Pra casa lágrima uma dor.
Beija-flor, diz pra mim
por que voas tão depressa?
Não reparaste na flor do cabelo da menina,
nem nas margaridas do vestido de Isabela.
Querido Beija-flor,
tua vida é tão bela.
Leva-me contigo, por favor.
Dá-me asas de libélula.
12 de Julho de 2004.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
Felicidade II
Felicidade II
E a felicidade fica aqui,
aqui do lado esquerdo.
Fica longe e aqui dentro,
desespero.
E a felicidade fica assim,
doce e amarga,
como o tempo.
Fica leve e vai embora,
sofrimento.
30 de Março de 2013.
segunda-feira, 1 de abril de 2013
Somente sua
Só, solidão
sofrimento
sossego, sono.
Soturno ser
somente
sua, nua
lua
sonho ser sua,
somente sua.
Sem saudade
som, sentimento
salto, alto
falto
somente sua.
30 de Março de 2013.
sofrimento
sossego, sono.
Soturno ser
somente
sua, nua
lua
sonho ser sua,
somente sua.
Sem saudade
som, sentimento
salto, alto
falto
somente sua.
30 de Março de 2013.
quarta-feira, 27 de março de 2013
Problema Pequeno
Problema pequeno
Começa
como um sono tranquilo.
A alma deixa o corpo,
e por que não
o corpo deixa a vida?
Vai se perdendo
o gigante
no seu problema pequeno.
Pequeno no nome, na coragem.
Imenso na dor.
Quem precisa sentir o abandono
pra saber que ainda respira?
Eu preciso?
Já não me basta
doer o coração
pra saber que existia
alguém que não me pertence
e nem pertencia
mas que eu sentia?
03 de Abril de 2006.
Começa
como um sono tranquilo.
A alma deixa o corpo,
e por que não
o corpo deixa a vida?
Vai se perdendo
o gigante
no seu problema pequeno.
Pequeno no nome, na coragem.
Imenso na dor.
Quem precisa sentir o abandono
pra saber que ainda respira?
Eu preciso?
Já não me basta
doer o coração
pra saber que existia
alguém que não me pertence
e nem pertencia
mas que eu sentia?
03 de Abril de 2006.
sábado, 16 de março de 2013
Tulipas
Tulipas
Se acordo triste
eu bem sei o porquê,
é de saudades
que a menina chora.
Vejo tulipas,
me lembram você
e do jardim que a gente ia ter.
Na nossa casa,
nosso quarto
e dentro de mim.
O amor não pode
esperar tanto assim.
16 de Março de 2013.
Se acordo triste
eu bem sei o porquê,
é de saudades
que a menina chora.
Vejo tulipas,
me lembram você
e do jardim que a gente ia ter.
Na nossa casa,
nosso quarto
e dentro de mim.
O amor não pode
esperar tanto assim.
16 de Março de 2013.
terça-feira, 5 de março de 2013
Poema nº174
Poema nº 174
Tão vazio que doí.
Um silêncio que ecoa,
Vibração que corroí o peito.
Sensação de desespero!
O corpo, uma prisão.
Quisera ter asas para voar.
Quisera ter forças para lutar.
Quisera poder desistir e recomeçar.
Quisera amar!
13 de Dezembro de 2012.
Tão vazio que doí.
Um silêncio que ecoa,
Vibração que corroí o peito.
Sensação de desespero!
O corpo, uma prisão.
Quisera ter asas para voar.
Quisera ter forças para lutar.
Quisera poder desistir e recomeçar.
Quisera amar!
13 de Dezembro de 2012.
quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013
Diafanidades
Diafanidades
Vivo como vivem os vilões,
deixados de lado.
Bailo no balanço das borboletas,
suaves pesares.
Vão, voando no vento
pássaros pequenos.
Belos, benditos,
sempre certos.
11 de Março de 2004.
Vivo como vivem os vilões,
deixados de lado.
Bailo no balanço das borboletas,
suaves pesares.
Vão, voando no vento
pássaros pequenos.
Belos, benditos,
sempre certos.
11 de Março de 2004.
quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013
Em ver só
Em ver só
o Sol brilha.
Não são meus pés,
mas tua música que me guia.
Abre a janela,
abre a cortina,
se abra toda, meu bem,
e seja minha.
Abre a janela,
abre a cortina,
a primavera está lá fora,
não a deixemos ofendida.
20 de Setembro de 2006.
o Sol brilha.
Não são meus pés,
mas tua música que me guia.
Abre a janela,
abre a cortina,
se abra toda, meu bem,
e seja minha.
Abre a janela,
abre a cortina,
a primavera está lá fora,
não a deixemos ofendida.
20 de Setembro de 2006.
domingo, 17 de fevereiro de 2013
O Caos
O Caos
Sempre o caos
e a felicidade caótica
e a dificuldade compulsória
de se manter feliz.
O caos
sempre o caos
e a incerteza sombria
e a tristeza vazia
que vem depois.
O caos
sempre o caos
e o medo que me dão
os momentos de alegria
que precedem o caos.
17 de Fevereiro de 2013.
domingo, 20 de janeiro de 2013
Só eu e você
Só eu e você
Eu escrevo cartas enroladas
que nunca são pra
você ler.
É uma sensação de que
estou sempre um passo
atrás de você.
Você vem com suas palavras rebuscadas
na intenção de
me contradizer.
E eu perco noites acordada
pensando num jeito
de te convencer.
De que o mundo
pode ser
só eu e você.
É uma eterna sensação de
que você sempre
tenta se esconder.
Me cansa esperar sentada,
que as vezes eu até
esqueço de você.
Daí vem você do nada,
como um garoto,
me pedindo pra te socorrer.
E eu volto a procurar
uma maneira
de te fazer entender.
Que o mundo
pode ser
só eu eu você.
20 de Janeiro de 2013.
Eu escrevo cartas enroladas
que nunca são pra
você ler.
É uma sensação de que
estou sempre um passo
atrás de você.
Você vem com suas palavras rebuscadas
na intenção de
me contradizer.
E eu perco noites acordada
pensando num jeito
de te convencer.
De que o mundo
pode ser
só eu e você.
É uma eterna sensação de
que você sempre
tenta se esconder.
Me cansa esperar sentada,
que as vezes eu até
esqueço de você.
Daí vem você do nada,
como um garoto,
me pedindo pra te socorrer.
E eu volto a procurar
uma maneira
de te fazer entender.
Que o mundo
pode ser
só eu eu você.
20 de Janeiro de 2013.
quarta-feira, 16 de janeiro de 2013
Dos pequenos
Quisera eu ser
uma estrela
pra poder brilhar
no negro
dos teus olhos.
Junto
Um dia
junto outro dia
junto uma noite
junto uma vida
junto esperança
junto.
09 de Novembro de 2004.
Vendo-a afastar-se
sente um dor no peito.
Ama!
04 de Outubro de 2007.
Felicidade
Se a felicidade
fosse assim...
singela assim,
quieta assim,
sublime assim,
ela seria isso
assim!
15 de Abril de 2011.
uma estrela
pra poder brilhar
no negro
dos teus olhos.
12 de Junho de 2005.
Junto
Um dia
junto outro dia
junto uma noite
junto uma vida
junto esperança
junto.
09 de Novembro de 2004.
Vendo-a afastar-se
sente um dor no peito.
Ama!
04 de Outubro de 2007.
Felicidade
Se a felicidade
fosse assim...
singela assim,
quieta assim,
sublime assim,
ela seria isso
assim!
15 de Abril de 2011.
sábado, 5 de janeiro de 2013
Parte I / Parte II
Parte I
Foi-se, enfim, o dia.
Chegaste tão cedo
que a porta ainda fechada
não o esperava.
Esperando pensou no que fazia.
Bêbado transbordava alegria,
transmitia e enganava
a todos com essa imensa euforia.
Parte II
Todo sobressalto era esperado.
O quarto girava como um
carrossel.
De lado, dormiu o mais profundo
dos sonos.
Já aparecia o Sol pela janela
iluminando tudo, refletindo nas paredes.
Qualquer insinuação de movimento
era engano.
Já se podia sentir o cheiro de decomposição
do outro lado da porta.
31 de Dezembro de 2005.
Foi-se, enfim, o dia.
Chegaste tão cedo
que a porta ainda fechada
não o esperava.
Esperando pensou no que fazia.
Bêbado transbordava alegria,
transmitia e enganava
a todos com essa imensa euforia.
Parte II
Todo sobressalto era esperado.
O quarto girava como um
carrossel.
De lado, dormiu o mais profundo
dos sonos.
Já aparecia o Sol pela janela
iluminando tudo, refletindo nas paredes.
Qualquer insinuação de movimento
era engano.
Já se podia sentir o cheiro de decomposição
do outro lado da porta.
31 de Dezembro de 2005.
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