segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Prece

Prece

Noite de Lua
Sábado sereno
beijo tua pele nua,
devoto de tua doçura,
faço uma dúzia de juras.
Ajoelhado a meu ídolo, tu,
sussurros são minhas rezas,
dedicadas a Afrodite, Selene e Eros.

Teu cheiro, erva enebriante.
Teu corpo, meu santuário.
O prazer, um relicário.
Gemidos, orações e mantras.
Nossa essência, uma alma em transe.
O êxtase místico.
Em mim o ciclo da trindade:
Shiva, Brahma e Vishnu.

(Re)Nascer a teus olhos.
Viver sob seus encantos.
Morrer em teus braços.
Transcender a eternidade.

17 de Agosto de 2013.

sábado, 17 de agosto de 2013

Ofegantes

Poema nº 156
Tal virilidade
que penetra
a doçura
num ritmo
que evoca
uma música
de uma nota só.

Já cansado
então o êxtase
invade a alma.

05 de Novembro de 2011.


Ofegante
Não me importa a vida
quando o calor do teu abraço
esquenta meu corpo.
Quando tuas mãos suadas
acariciam minhas coxas.
Quando teus lábios trêmulos
percorrem meu pescoço.

Quem me importa a vida
quando nós nos amamos?

03 de Agosto de 2004.

sábado, 3 de agosto de 2013

Embriaguez

Embriaguez

Minha mão,
tua nuca.
Dois lábios trôpegos
que se encontram
no meio da noite escura.

Os teus braços,
a minha cintura.
Dois corpos sôfregos
que se entregam
numa cama nua.

Meu coração,
tua respiração.
Dois pares de olhos que se cruzam
e um gemido seco
que atravessa a noite nua.

05 de Novembro de 2011.